FELIXBURG – na Era do Vapor – José Manuel Martins – 1.2 – A pintura

  Antes de colar a extensão da parede em madeira, no entanto, ainda havia muito trabalho a fazer, nomeadamente pintar as paredes.

  O interior foi pintado de um tom castanho neutro, que serviu de base ao chão que queria em tons de ‘sienna claro’.

  Gosto muito dos tons ocres, resultam bem em todas as superfícies, nomeadamente em Modelismo Ferroviário, e tenciono que seja este o tom da minha maqueta, i.e., o tom base dos três Módulos.

  Assim faz sentido que a Cocheira seja feita com materiais locais – integrando-a assim no ambiente.

Fig. 11 – Chão ladrilhado em tons de terracota ‘sienna claro’. As paredes laterais vão ser tapadas.

Fig. 12 – Pintura da parede exterior. O tom terracota vai dominar mas podemos ‘individualizar’ algumas pedras. Podemos usar um padrão como guia para as cores, aqui um cartão Faller 56940

Fig. 13 – Devemos, nesta primeira fase da pintura, ‘carregar’ nas cores. Depois do drybrush, elas vão ficar mais esbatidas. Pintamos as pedras com cores vivas, para mais tarde sobressaírem…

Fig. 14 – A mesma parede após o drybrush, que serve para uniformizar as cores. Comparando as photos é possível ver que apesar das pedras integrarem uma parede (uniformização) algumas pedras sobressaem (individualidade)…

Fig. 15 – Depois de muito bem lixadas – no interior – para retirar a cola, primamos os caixilhos exteriores com uma cor neutra – neste caso um cinzento claro – mas suficientemente diferente da parede, para potenciar o contraste.

Fig. 16 – Usamos o mesmo método da parede e individualizamos as pedras, mas aqui com tons mais esbatidos, por isso usamos washes em dois ou três tons de sépia.

Fig. 17 – O drybrush dos caixilhos exteriores foi demasiado e apagou as pedras. A corrigir mais tarde. Mas o contraste funcionou…

Fig. 18 – Um plano mais aproximado – para experimentar o caixilho interior da janela – permite-nos ver bem a individualização das pedras na parede. De qualquer modo o conjunto parece resultar…

Fig. 19 – Satisfeito com os resultados dos testes aos caixilhos, colei a extensão da parede em madeira. Ficou bonita!!!

Fig. 20 – A parede oposta, também com a extensão em madeira. No interior, os suportes interiores do telhado já foram colados no lugar.

Próximo update –  1.3 –  O Interior

Resumo

  Felixburg é um Projecto pessoal de um Layout, em Escala N, com sistema Digital DCC, num cenário germânico, na Era do Vapor.

  Faz parte de um Projecto global do Clube “N Club Model Trains” de divulgação do Hobby Modelismo Ferroviário, na Escala N.

Bem Hajam

José Manuel Martins

FELIXBURG – na Era do Vapor – José Manuel Martins – 1.1 – A Infraestrutura

LOCALIZAÇÃO

  Felixburg é uma localidade, fictícia, na Alemanha, algures na antiga fronteira entre o Reino da Baviera e a Prússia. A ação situa-se algures no tempo, entre 1925 e 1938, na Era do Vapor,  durante  a chamada  Época II.

PROJECTO

  O Projecto é constituído por três Módulos  de dimensões standard, 40x80cm, com vias Peco Code 55,  sistema Digital DCC, de  acordo com as Normas do Clube-N. http://nclubmodeltrains.pt/normas-n-club-model-trains/

  Os  Módulos foram pensados  para terem uma centerpiece  cada um, para os ‘personalizar’,  a saber, “A Rotunda”, “A Estação” e  “A Industria”

Modulo I – “A Rotunda”

  Antes de iniciar a Rotunda, a curiosidade de saber como sairia a Cocheira, um projecto de scratchbuild de um Edificio feito ‘á medida’ era muita e, por isso… é por aqui que começo a elaboração do Cenário do projecto Felixburg – na Era do Vapor

  Com o espaço limitado que tenho no Modulo I, em que a centerpiece é a Rotunda, a existência de uma Cocheira – de qualquer tipo – nunca foi grande preocupação. Recentemente, a possibilidade de realizar um projecto de scratchbuild e a leitura de um artigo – que infelizmente não consigo encontrar –  levou-me a equacionar a inclusão de uma Cocheira redonda.

  E este e o documento do meu WiP, que não se destina a modelistas experientes, mas apenas a dar conta do meu progresso e do meu modo de fazer as coisas…

  Espero que gostem e que vos ajude a decidir começar um projecto identico ou a ultrapassar alguma dificuldade que tenham.

  Disfrutem

Fig. 1 –  O plano de vias com o design da localização das Cocheiras no seu lugar

Modulo I.1- As Cocheiras

 1.1 –  A Infraestrutura

  A primeira decisão era saber se o projecto começava de raiz ou usava um modelo comercial como base. As cocheiras seriam redondas, isso era claro, mas os modelos comerciais tinham duas desvantagens – eram grandes demais para o espaço disponível e muito ‘vistos’

   Numa das várias viagens a ebay, deparei-me com um leilão de duas Cocheiras, já montadas, e decidi que seria o que iria usar como base para fazer o meu projecto.

Fig. 2 –  Cocheira dupla – modelo Faller  222116

    É um modelo muito bonito, adequado a Epoca escolhida e que, com algum trabalho e jeito, se enquadrará naquilo que eu quero.

  É aconselhável que façamos um draft do que queremos, mas para termos uma Cocheira redonda é fundamental que tenhamos três noções prévias

– o tamanho da Rotunda – e os ângulos que ela permite

– a largura das portas da Cocheira

– a distância que vai da Cocheira a Rotunda

  É muito importante termos estas noções prévias, pois todos teríamos a tentação de começarmos logo pelo edifício e depois seria um terror para tentarmos que as vias ligassem á Rotunda ou o espaço entre a Cocheira e a Rotunda era demasiado pequeno e falhava os ângulos, etc…

  O desenho do edificio propriamente dito é irrelevante, podendo assumir a forma que quisermos, por isso, depois de saber as três medidas básicas, desenhei uma Cocheira que coubesse no Modulo I.

  As medidas que necessitava incluíam as três distâncias em conjunto, por isso optei por desenhar o draft em conjunto para poder decidir onde colocar a Cocheira.

  Fig. 3 –  Draft, em evergreen, dos planos para a Cocheira redonda;
– a meia circunferência representa a Rotunda
– a secção seguinte é a distancia entre a Cocheira e a Rotunda
– a Cocheira, com três secções, duas ‘longas’ e uma curta

  O passo seguinte era ‘recuperar’ as peças da cocheira, já montada, com especial empenho nas paredes, e nas portas – que não sei se vou usar – e nas janelas. O telhado era irrelevante, pois o telhado de uma cocheira redonda teria que ser todo scratchbuild.

Fig. 4 –  A recuperação das janelas – só interessa o caixilho da janela, já que os vidros de plástico transparente  serão substituídos por acetato, mais fino

  Os passos seguintes são auto-explicativos, por isso colocarei apenas as photos com uma descrição.

Fig. 5  –  ‘Elevar’ as paredes da estrutura, com os gaps a serem preenchidos com um betume conhecido no meio como ‘green stuff’.

Fig. 6 –  Toda a estrutura de base foi feita em Evergreen, placas e perfis quadrados ou retangulares. O chão da cocheira foi feito com placas de Evergreen, padrão ladrilho (tile)

  Uma Cocheira redonda tem as paredes laterias muito características, que tinha que construir.

Fig. 7 –  Construi uns ‘gabarit’ para testar o aspecto a acertar as estruturas de suporte interior com as paredes…

    Neste momento, o meu colega Antonio enviou-me uma photo do trabalho dele, em madeira, e eu decidi que completar a parede em madeira ficaria bem… 

Fig. 8 – Escolhi dois tons de madeira e cortei os perfis em bisel. Colando-os alternadamente, deve dar um efeito final agradável a vista…

Fig. 9 – Resultou e fiquei satisfeito com o resultado. Do lado oposto, a parede foi elevada segundo o mesmo método, claro

  Os ‘gabarit’ interiores serviram para construir os apoios internos do telhado.

  Tenciono colocar um suporte ao centro, debaixo da viga central mas ainda não sei se usarei o mesmo método ou construirei um suporte redondo mais elaborado…

Fig. 10 – Suportes internos elaborados com perfis de Evergreen, de secção quadrada.

  Antes de colar a extensão da parede em madeira, no entanto, ainda havia muito trabalho a fazer, nomeadamente pintar as paredes.

Mas isso será num próximo update –  1.2 –  A Pintura

Resumo

  Felixburg é um Projecto pessoal de um Layout, em Escala N, com sistema Digital DCC, num cenário germânico, na Era do Vapor.

  Faz parte de um Projecto global do Clube “N Club Model Trains” de divulgação do Hobby Modelismo Ferroviário, na Escala N.

Bem Hajam

José Manuel Martins

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